Nos seis primeiros meses desse ano mais de 60 fazendeiros do estado do Pará foram denunciados pelo crime de manterem trabalhadores em condições semelhantes à de escravidão. A informação é do Ministério Público Federal (MPF) do estado. Nesta semana, o MPF denunciou à justiça o fazendeiro Antônio Pereira Vieira, proprietário da fazenda Atalaia II, localizada no município paraense de Paragominas.
Em abril de 2007, o Grupo Móvel de fiscalização do trabalho escravo resgatou 43 trabalhadores da propriedade do fazendeiro. Todos trabalhavam no roço do pasto. Eles viviam em situação de “servidão por dívidas”. Os trabalhadores tinham que pagar pela alimentação e pelos equipamentos de trabalho, ficando sempre em dívida com o fazendeiro. Além disso, os fiscais constataram que eles não tinham acesso à água potável, banheiros e comiam alimentação estragada. A jornada de trabalho do grupo era de aproximadamente 11 horas, não tinham carteira assinada e nem recebiam hora extra.
O processo está tramitando na Vara Federal do município de Castanhal no Pará. Caso o fazendeiro seja condenado, poderá pegar até 15 anos de detenção. Em 2007 foram 77 denúncias ajuizadas pelo MPF pela prática de trabalho escravo. Mais de 150 réus estavam envolvidos nessas ações.
Em abril de 2007, o Grupo Móvel de fiscalização do trabalho escravo resgatou 43 trabalhadores da propriedade do fazendeiro. Todos trabalhavam no roço do pasto. Eles viviam em situação de “servidão por dívidas”. Os trabalhadores tinham que pagar pela alimentação e pelos equipamentos de trabalho, ficando sempre em dívida com o fazendeiro. Além disso, os fiscais constataram que eles não tinham acesso à água potável, banheiros e comiam alimentação estragada. A jornada de trabalho do grupo era de aproximadamente 11 horas, não tinham carteira assinada e nem recebiam hora extra.
O processo está tramitando na Vara Federal do município de Castanhal no Pará. Caso o fazendeiro seja condenado, poderá pegar até 15 anos de detenção. Em 2007 foram 77 denúncias ajuizadas pelo MPF pela prática de trabalho escravo. Mais de 150 réus estavam envolvidos nessas ações.
Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4972&Itemid=1