13 fevereiro 2008

Reunião discute espaços para a realização do Fórum Social Mundial

Por Ericka Pinto, da Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

A reunião do Grupo de Facilitação, responsável pelo Fórum Social Mundial que está marcado para janeiro de 2009 em Belém, deu início às discussões sobre os espaços que vão abrigar as mais de 800 atividades previstas para acontecer durante o evento. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (13), no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Pará [UFPA], e teve a participação de representantes dos governos federal, estadual e municipal e representantes de órgãos e instituições públicas como UFPA, UFRA, NPI, Museu Goeldi, Embrapa e Comitê Local do Fórum.
O Fórum Social Mundial é um grande encontro de entidades e organizações que trabalham com movimentos sociais. É um momento de debate de idéias, apresentação de propostas e troca de experiências de luta contra qualquer forma de dominação e injustiça social promovidas pelo neoliberalismo.
Cerca de 120 mil pessoas de 155 países são esperados para este Fórum que terá como temáticas as mudanças climáticas e a destruição da floresta. Entre as propostas para abrigar as atividades está a centralização nos espaços institucionais localizados em um único “corredor”, que seria a avenida Perimetral. Até o momento estão previstos cinco acampamentos que devem abrigar os seguintes grupos: Juventude, MST, Quilombolas, Indígenas e Étnicos (que envolve outras etnias).
A reunião foi conduzida pela diretora nacional da ABONG (Associação Brasileira de Ongs) e membro do Comitê Local do Fórum, Aldalice Otterloo. A Universidade Federal do Pará esteve representada pelo prefeito do Campus, Luiz Otávio Mota Pereira, que apresentou as contribuições da instituição para o planejamento e organização do evento.
Também esteve presente o assessor de assuntos internacionais da Secretaria Geral da Presidência da República, Renato Martins que destacou o Fórum como “um encontro de grande relevância para o Brasil, em especial para a Amazônia, e que influi nas discussões internacionais”, disse.