O MST ocupou hoje, 14, a sede da Fazenda Peruano, em Eldorado dos Carajás, no Pará, para denunciar a extração ilegal de madeira pelo grileiro Evandro Mutran. O fazendeiro também sofre processo por uso de trabalhadores escravo.
As 450 famílias Sem Terra estão acampadas desde 2004 na área, que tem 12 mil hectares e está em processo de desapropriação pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O MST pede que o Incra junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) realizem uma inspeção na área para constatar o crime ambiental na fazenda.
"Queremos impedir a continuidade da devastação, um crime ambiental, e a venda ilegal de madeira", disse Maria Raimunda, da direção nacional do MST.
Os lavradores cobram também a aceleração do processo de criação do assentamento, que desde o ano passado está parado no Iterpa. De toda a área da fazenda, metade pertence ao Estado do Pará. A outra parte foi grilada por Evandro Mutran.
"O Incra já terminou o levantamento da área. Agora falta vontade política do governo do Pará e do Iterpa para assentar as famílias", disse Maria Raimunda.
Evandro Mutran foi autuado pelo Ministério do Trabalho em 2001 por utilização de mão-de-obra em condição análoga à escravidão em duas propriedades rurais: a própria Peruano e a fazenda Cabaceiras, em Marabá.
Fonte: www.mst.org.br
Foto: Fabiano Bringel
As 450 famílias Sem Terra estão acampadas desde 2004 na área, que tem 12 mil hectares e está em processo de desapropriação pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O MST pede que o Incra junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) realizem uma inspeção na área para constatar o crime ambiental na fazenda.
"Queremos impedir a continuidade da devastação, um crime ambiental, e a venda ilegal de madeira", disse Maria Raimunda, da direção nacional do MST.
Os lavradores cobram também a aceleração do processo de criação do assentamento, que desde o ano passado está parado no Iterpa. De toda a área da fazenda, metade pertence ao Estado do Pará. A outra parte foi grilada por Evandro Mutran.
"O Incra já terminou o levantamento da área. Agora falta vontade política do governo do Pará e do Iterpa para assentar as famílias", disse Maria Raimunda.
Evandro Mutran foi autuado pelo Ministério do Trabalho em 2001 por utilização de mão-de-obra em condição análoga à escravidão em duas propriedades rurais: a própria Peruano e a fazenda Cabaceiras, em Marabá.
Fonte: www.mst.org.br
Foto: Fabiano Bringel